Testemunha de 29 anos, amiga de Gabrielle Paes da Silva, 21 anos, suspeita de matar a filha de 5 meses afogada, contou que a mulher passeou com a criança morta no carrinho. O caso aconteceu na noite de ontem (22), em Campo Grande. A bebê já chegou morta na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon com sinais de estupro.
Segundo a amiga, que pediu para não se identificar, por volta das 20h, Gabrielle chegou em sua casa com a filha no carrinho. Depois de uns 40 minutos de conversa, a testemunha notou a criança muito quieta e ao tocar no braço dela, percebeu que estava muito fria, já em óbito.
Rapidamente, a amiga e outra mulher que estava na casa colocaram Gabrielle e a filha dentro do carro e levaram para a UPA. “Ela chegou normal em casa e ficou conversando”, disse a amiga. Mãe e bebê moravam sozinhas. O pai da criança esteve na unidade de saúde e prestou depoimento à polícia.
No Facebook, na página da reportagem, o pai da bebê comentou a reportagem sobre o assunto dizendo que por enquanto ninguém sabe nada a respeito do acontecido. “Ainda não sabemos nada a respeito do acontecido, sabemos que a minha ex-namorada matou a minha filha. Porém não há indícios que provem tal suposto abuso”, escreveu. “Nossa família está sofrendo muito”, complementou.
Chip da besta na cabeça – Conforme a delegada Fernanda Piovano, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), após levar a filha já morta para a unidade de saúde, Gabrielle confessou o crime. Detalhou ter afogado a menina porque ela estava com o “chip da besta na cabeça” e negou ter visto qualquer sinal de estupro.
O corpo da bebê foi levado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exame necroscópico. O caso foi registrado na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à mulher), mas será investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
Fonte:CGN