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Policiais jogam partida de bet e fazem alegria de crianças em Bonito

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Um vídeo onde policiais militares de Bonito aparecem brincando com crianças de um bairro da cidade viralizou na internet.

Comandante do batalhão onde os policiais atuam, o tenente-coronel Anderson Avelar, de 51 anos, explica que ele e outros colegas, quando fazem o patrulhamento da região, especialmente em bairros mais distantes, costumam brincar com a meninada e até arriscam uma partidinha de bet por alguns minutos.

“É uma prática comum. O pessoal sempre atende as crianças. Às vezes, os pequenos vão até o quartel em busca de conhecer os policiais e tirar fotos. Por isso, eles (policiais) param de vez em quando nos bairros mais humildes e brincam com as crianças ao invés de ficarem parados tomando tereré enquanto não há ocorrência”, diz.

Em um trecho do vídeo divulgado, os dois policiais, soldados Alaman e Rezende entram na brincadeira com os tacos e correm enquanto as crianças contam. A brincadeira na tarde ensolarada segue por alguns minutos para a alegria dos pequenos. O vídeo foi gravado por um dos policiais.

Na visão do comandante, o gesto mostra o lado humano dos policiais. “Com essa pandemia, todos os nossos policiais tiveram coronavírus, alguns ficaram muito doentes até se recuperarem, então momentos como esses são muito significativos”, lembra.

Em caso de questionamentos sobre a brincadeira em horário de serviço o policial acrescenta. “É uma brincadeira rápida que deixa as crianças felizes. Não havia ocorrência neste momento, era um horário tranquilo e que não deixou prejuízos ao trabalho da corporação”.

Com 29 anos de carreira na Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e oito meses comandando o batalhão de Bonito, Anderson diz que o sentimento é de gratidão ao ser recebido com carinho pela criançada. “A imagem que a gente quer passar é de herói e não de bandido”, diz.

Ele ainda pontua que o gesto carinhoso dos policiais transforma a rotina de trabalho. “Eu vejo este momento como uma evolução, para que as pessoas vejam o nosso serviço também como algo menos truculento e mais humano”, finaliza.


 

Fonte:BN-CGN

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