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Ocupação de UTI’s continua em alto patamar no Estado

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Mesmo com tímida redução na taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de Mato Grosso do Sul, o cenário ainda está em patamar crítico, conforme levantamento feito com base em dados do governo estadual. A média verificada recentemente ainda é, por exemplo, superior ao que foi verificado em dezembro.

Há quase duas semanas, esse índice não havia apresentado queda considerável, e especialistas apontavam que – por ora – havia apenas estabilização.

Agora, analisando números dos hospitais públicos e privados do Estado, a média dos últimos sete dias é de 88% na ocupação dos leitos intensivos. A efeito de comparação, quando medidas restritivas foram colocadas em prática em Campo Grande, em 22 de março, a média era de 91%. “É efeito dos 15 dias [pós-medidas restritivas]. Agora com tudo aberto vai demorar mais pra cair”, comenta o pesquisador da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Julio Croda.

É importante ressaltar que, conforme diretrizes estaduais, a Capital voltou a receber classificação “cinza” no programa Prosseguir (Programa de Saúde e de Segurança na Economia), que recomenda que o município volte a ter restrições mais efetivas na mobilidade urbana.

Saúde pública – Apesar dessa redução, considerando média de todos os hospitais sul-mato-grossenses, as unidades vinculadas ao SUS (Sistema Único de Saúde) – que atendem muito mais pacientes que a rede particular – chegaram a apresentar queda, mas ainda menor.

O HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), considerado “referência” no tratamento da covid-19 em Mato Grosso do Sul, chegou a ter mais leitos habilitados (como indica a linha azul abaixo) e, pós-feriadão, houve redução nos casos graves (linha vermelha).

Mesmo assim, especialistas dizem que é necessário mais controle da pandemia para que os casos não voltem a crescer novamente. Além disso, conforme já foi dito várias vezes pelo secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, a liberação de leitos nem sempre significa redução da doença, mas sim que mais pessoas têm morrido.

 

Fonte:CGN

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