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Programas de renda devem aquecer a economia de Mato Grosso do Sul

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Com o agravamento da pandemia em todo o País, os governos federal e estadual se preparam para iniciar o pagamento de benefícios, o que pode aquecer a economia de Mato Grosso do Sul e aliviar os impactos causados pela crise sanitária, segundo economistas.

“Esses benefícios são fundamentais para trazer um alívio para o consumo, as pessoas recebem mais dinheiro e naturalmente gastam mais, com isso, elas vão para o comércio ou pagam contas, ou seja, movimentam a economia com reflexos bem positivos no comércio e no varejo”, explicou o economista Michel Constantino.

O governo federal anunciou ontem (31) que a nova rodada do auxílio emergencial será paga a partir de terça-feira (6) para os trabalhadores que fazem parte do Cadastro Único (CadÚnico) e para os que se inscreveram por meio do site e do aplicativo do programa, com depósitos em contas digitais na Caixa Econômica Federal.

No início da semana, o governo de MS anunciou o programa Mais Social, que pretende atender famílias em situação de vulnerabilidade no Estado com R$ 200 mensais.

“Todas essas medidas trazem um alívio para economia, a população vai consumir mais. Enquanto estamos fazendo restrições, caem muito as vendas e as empresas não conseguem vender, acumulando dívidas. Todas essas iniciativas são muito importantes, vivemos em um momento delicado”, pontuou Constantino.

AUXÍLIO EMERGENCIAL  

O auxílio emergencial será pago aos trabalhadores em quatro parcelas com valor médio de R$ 250, que vai variar de R$ 150 a R$ 375, conforme o perfil do beneficiário e a composição de cada família.

O programa foi a principal ou única renda de cerca de 860 mil beneficiários em Mato Grosso do Sul. Segundo a Caixa, foram R$ 3,5 bilhões disponibilizados para a população do Estado.

O benefício foi encerrado em 2020 com o fim do estado de calamidade pública, mas, em virtude do agravamento da pandemia em todo o País, o governo fará uma nova rodada do benefício.

“Faz total sentido que uma parte da população volte a receber o benefício do auxílio emergencial, ele foi fundamental no ano passado e muitas famílias estão contando com esse suporte. Todos esperavam que a situação da pandemia melhorasse e que a vacinação acontecesse de maneira mais rápida, todas essas incertezas refletem no mercado de trabalho e na economia”, destacou o economista Marcos Rezende.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia da Covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

De acordo com as novas regras, o auxílio contemplará as famílias com renda total de até três salários mínimos por mês, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. Conforme o governo, o benefício deverá ser pago a 45,6 milhões de famílias. Não serão abertas novas inscrições para o pagamento do benefício.

A seleção será feita a partir dos beneficiários inscritos no programa original, excluindo aqueles que não se encaixarem nas novas regras. Com isso, o número de beneficiários deve ser reduzido de 68 milhões para 46,6 milhões.

 

 

Fonte:CE

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