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Bonito influenciou meu caminho nas escolhas profissionais

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BonitoNet conversou com a arquitea e urbanista, Paloma Teixeira Rodrigues, que desde 1996 frequenta Bonito em função da família ter iniciado alguns negócios na cidade.

Paloma afirma “que isso foi essencial na minha formação pessoal, especialmente o gosto de viver em contato com a natureza. E, de certa forma influenciou meu caminho nas escolhas profissionais”.

Em 2006, gradua-se em Turismo e Hotelaria pela UNIGRAN, em Dourados, cidade onde nasceu e viveu a maior parte da sua vida.

No período de 2007 a 2009, Paloma desperta para o conhecimento do uso de recursos naturais locais para o desenvolvimento de pequenas propriedades, em especial a da família. Neste processo, encontrou o Instituto TIBÁ, no Rio de Janeiro, Tecnologia Intuitiva e Bioarquitetura, levando-a a se interessar pela área da arquitetura.

Neste meio tempo cursava pós-graduação em Gestão e Manejo de Recursos Florestais, na UFLA, em Lavras, Minas Gerais, formando em 2009. Neste período se envolveu em muitos projetos de construções com materiais locais, e agroflorestas, em diversas instituições que são referências nestes trabalhos, e trouxe um pouco disto para Bonito, através de parcerias com estes institutos realizou diversos cursos na propriedade familiar, trazendo estes temas que sempre acreditou ter muita valia para qualquer localidade inserida na natureza.

Paloma volta à academia em 2010, para o curso de Arquitetura e Urbanismo, graduando em 2016, na UNIGRAN, em Dourados. A partir disso entra no mercado de trabalho da arquitetura, e como ela afirma “onde a realidade começa a mudar um pouco. Pois é necessário conciliar o coração com a profissão”.

A seguir apresentamos a entrevista que fizemos com a profissional:

-Como arquiteta, qual é o seu maior desafio?     –    A satisfação dos clientes. Desenvolver projetos desde o conceito inicial até sua concepção final. Tendo os usuários e o espaço como fundamentais na concepção de projeto.

-O fato de ser mulher, já a fez sofrer algum tipo de preconceito na arquitetura?    –    Venho de mulheres muito fortes, não senti ainda o preconceito na profissão, porém sinto que para isso é preciso me impor, busco exercer minhas funções de forma que não há espaço para isso.

-Como avalia o papel da mulher na sociedade contemporânea?    –    Vejo que a mulher evolui com o tempo conforme for necessário, tanto em casa (família), quanto no mercado de trabalho. É capacitada, expressiva e ativa.  Pode gozar de liberdade e independência.

-Como vc concilia a atividade profissional com o dia a dia de mãe recente?    –    No ano de 2020 me transformei em mãe, tive que diminuir o ritmo profissional, alinhar todo meu sentimento diante de uma mudança não planejada, e tocar em frente. Maya mudou tudo, ela é minha prioridade, porém consigo conciliar meu trabalho, por ser autônoma.

-Para você, o que significa ter sucesso na vida?    –     Uma vida vivida com propósito, uma vida forte e boa.

-Qual conselho daria para aquela mulher que deseja vencer na vida?    –    Também quero.

Fonte: Redação

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