Em reunião a Fundação de Cultura do Estado, entre o presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Gustavo de Arruda Castelo, o secretário Municipal de Cultura e Turismo, Max Freitas e a diretoria da Liga das Escolas de Samba de Campo Grande (Lienca), foram estudadas maneiras para que Estado e Município fomentem as atividades das escolas de samba de Campo Grande durante este difícil ano de 2021, em que o desfile das escolas foi oficialmente cancelado na Praça do Papa.
Devido ao fato de o carnaval ser uma festa que movimenta a economia do Estado e de que muitas pessoas dependem financeiramente da realização das festividades, o Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura, estuda uma maneira de “fomentar as ações nas escolas de samba de Campo Grande durante o ano, como, por exemplo no repasse de recursos para a realização de oficinas culturais e artísticas para o público em geral”, afirmou Castelo.
A ideia é que Estado e Prefeitura de Campo Grande façam o repasse de recursos para a Lienca, que se responsabilizará em transmitir os valores para as escolas de samba. No caso dos recursos estaduais, a proposta é realizar um “chamamento público abrindo quotas para a entidades carnavalescas para contemplar as escolas de samba de todos os municípios do Estado que desejarem participar”, disse Castelo, durante a reunião.
O presidente da Lienca, Alan Catharinelli, manifestou sua preocupação com a manutenção das escolas de samba durante este ano de pandemia, com o cancelamento do desfile das escolas de samba na avenida. “Nós não vamos poder abrir os barracões, o ano inteiro as escolas vão ficar fechadas sem saber se ano que vem vai ter carnaval. Então nos comprometemos a dar uma contrapartida, uma prestação de contas aos recursos recebidos, com o oferecimento de cursos e oficinas culturais ao longo do ano. Estamos muito tristes com o cancelamento do desfile, mas sabemos que é necessário, para preservar a saúde da população”.