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Suspeito de mandar matar jornalista é investigado por execução de policial

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A Polícia Nacional do Paraguai ampliou a investigação para tentar descobrir os autores da execução do investigador Fredy César Díaz, ocorrida na manhã de ontem (13) em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã.

Além de ligação do caso com a tentativa fracassada de resgate do líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira, Giovanni Barbosa da Silva, o “Bonitão”, o departamento de luta contra o crime organizado da Polícia Nacional investiga também envolvimento com o narcotráfico.

Ontem à tarde, policiais paraguaios fizeram buscas em vários endereços de Pedro Juan Caballero. Um dos alvos foi a casa de Anderson Ríos, um dos suspeitos pelo assassinato do jornalista Léo Veras, ocorrido em fevereiro de 2020. Entretanto, nenhum indício ligando o bandido à morte do policial foi encontrado até agora.

Logo após a execução de Léo Veras – morto a tiros no quintal de casa quando jantava com a esposa, os filhos e o sogro – Anderson Ríos chegou a ser preso, mas logo foi solto por falta de provas. Até hoje a polícia paraguaia não elucidou o assassinato de Léo Veras.

“Não temos outra coisa a fazer, apenas investigar. Vamos identificar o responsável pela morte do nosso policial”, prometeu o comissário Gilberto Fleitas, chefe do departamento de luta contra o crime organizado da Polícia Nacional.

Fredy César Díaz trabalhava no departamento de investigações, o mesmo que no sábado prendeu Giovanni Barbosa da Silva em Pedro Juan Caballero. Policiais do setor trocaram tiros com bandidos do PCC que tentaram resgatar “Bonitão”.

Existem denúncias de que os agentes tentaram extorquir 1 milhão de dólares da quadrilha para deixar o bandido fugir. Pelo menos metade do valor teria sido paga, mas houve desacerto sobre o restante, o que levou ao confronto. O caso foi denunciado pelo jornal La Nación, um dos três mais influentes do Paraguai.

O subcomissário Fredy César Díaz foi executado por dois homens de moto logo após sair de casa para trabalhar. Ele conduzia um SUV Jeep Compass. O carro avaliado em 25 mil dólares tinha sido apreendido por ligação com o crime organizado e entregue ao policial como “fiel depositário”.

Novos vídeos que circulam na fronteira mostram o momento em que o policial é alvejado pelos pistoleiros. Ele conseguiu dirigir o carro por alguns metros até bater em uma árvore. Fredy chegou a ser socorrido, mas morreu minutos depois.

 

 

 

Fonte:CGN

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