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Mesmo com pandemia, 1 em cada 4 turistas da Capital viajou a lazer em 2020

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Uma pesquisa realizada em Campo Grande revela que 24% dos turistas não abriram mão da viagem, mesmo durante a pandemia e mantiveram os planos, a maioria deles, 49%, por lazer e turismo ou motivos pessoais, como visitar amigos e familiares.

O resultado faz parte do relatório de demanda turística municipal Sondagem do Turista em Potencial, realizado pelo Observatório de Turismo de Campo Grande, realizado de 21 de outubro a 6 de novembro, em 34 municípios, em parceria com os observatórios de turismo de Bonito e Corumbá. O objetivo foi coletar informações a respeito dos hábitos de viagem da população antes da pandemia e como serão agora, no fim do ano e em 2021.

Para Campo Grande, a pesquisa levou em conta as 326 respostas dadas pelos entrevistados, com margem, tendo margem de erro de 5,4% e grau de confiança de 95%. Do total de entrevistados, 95% tinham pretensão de viajar em 2020, antes da pandemia. Durante o ano, 24% mantiveram os planos, 38% cancelaram e 38% adiaram. Na pesquisa, a maioria, 49%, viaja por motivos pessoas e lazer, 28% para visitar familiares e, com menor frequência, a trabalho, cerca de 15%

O relatório destaca que lazer e turismo continuam sendo o motivo principal, mesmo com queda de 20% nos índices desse segmento, em relação ao período anterior à pandemia.

Em 2020, a preferência foi de viagem em um raio de até 100 km a 500 km, ficando nos estados próximos de MS, além dos roteiros internos. As cidades mais visitadas em Mato Grosso do Sul, nos últimos 3 anos, foram Bonito (19%) e Ponta Porã, 7%. A menos citada foi Paranhos, 3%. Para 2021, a pretensão de viagem continua. No próximo ano, as distâncias mais citadas foram de 750 km a 1,5 km, o que engloba parte considerável do território nacional, excluindo estados das regiões Norte e Nordeste.

Somente a partir de 2022 é que o roteiro dos turistas passa de 2 mil km, englobando opções como Bahia, Buenos Aires, Bolívia, norte do Chile e destinos fora da América Latina.

Perfil

Pelo relatório, a maioria dos entrevistados tem idade média de 42 anos, é servidor público, com rendimento de 1 a 3 salários mínimos (R$ 1.045,00 a R$ 3.135,00). A maioria faz o agendamento utilizando meios online, 45% e 19% procuraram agências de turismo e escolha o destino principalmente pelos atrativos e hospedagem, 52%. A pretensão de gasto para 2021 será de R$ 1 mil a R$ 2 mil.

Avião, ônibus e veículo particular correspondem a 88% da preferência. Do total, 38%, fica em hotéis e 22% na casa de amigos ou familiares. O tempo de permanência nos locais é de 4 a 6 dias (36%).

Do total de entrevistados, 39% confiam parcialmente na estrutura de biossegurança, 37% confiam e 17% não confiam. O restante apontou que não poderia opinar.

 

 

Fonte:CGN

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