Funcionário dos Correios, ciclista é a sexagésima segunda vítima do trânsito de Campo Grande. Eliovaldo Vargas Costa, de 54 anos, foi atropelado por um caminhão nesta segunda-feira (14), no cruzamento das Avenidas Ernesto Geisel e Manoel da Costa Lima, no bairro Guanandi.
No momento em que o acidente aconteceu, o carteiro estava em horário de trabalho.
De acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), no ano de 2020, foram registrados 62 óbitos, sendo que 4 deles eram ciclistas.
Do total de vítimas apontado, 46 eram motociclistas, maior registro desde 2016.
Segundo a chefe da Divisão de Educação para o Trânsito da Agetran, Ivanise Rotta, em 2018 Campo Grande teve uma alta em acidentes por conta da retirada dos radares de monitoramento das vias, em 2019 houve uma queda do índice, e, este ano, felizmente o número está ainda menor.
“Com o toque de recolher, lockdown e outras medidas de segurança adotadas na pandemia, continuamos na queda de acidentes e óbitos. Nos meses de março, abril e maio tivemos resultados expressivos do cuidado das pessoas, mas em junho com a lenta volta a normalidade já podemos notar pessoas embriagadas igualando os dados de 2019 com 2020”, pontuou a chefe da divisão.
Conforme o Departamento de Trânsito do Mato Grosso do Sul (Detran), em nove meses, 20 mil testes de embriaguez foram aplicados em condutores da Capital, destes, 1.414 apresentaram níveis significantes de alcoolismo.
O Gabinete de Análise de Acidentes de Trânsito (GAAT), informa que, em Campo Grande, o principal causador de acidentes no trânsito continua sendo a velocidade inadequada dos condutores, que sempre estão acima de 50 km/h; isto aliado à embriaguez.
Rotta explica ainda que ações de sensibilização estão sendo realizadas de maneira online em tempos de pandemia, para alcançar estas pessoas.
“Realizamos ações de sensibilização por meio de vídeos que tem haver com a empatia, não adiante ter consciência pra não colocar em prática tudo aquilo que eu tenho de informação.” justificou.
Fonte:CE