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Adolescentes conversam com famílias por aplicativo para acelerar adoção

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Crianças e adolescentes estão sendo adotados através do aplicativo A.DOT, que possibilita famílias já habilitadas no Cadastro Nacional de Adoção a verem e terem contato com as crianças. O que auxilia também na questão de adoção tardia. Em Mato Grosso do Sul atualmente há quatro adoções em estágio de convivência, feita através do aplicativo, uma em Três Lagoas e outras três em Campo Grande.

O A.DOT foi fundado em 2018 no Estado do Paraná e é utilizado no Brasil todo. Juízes da infância em MS utilizam o aplicativo desde agosto 2018. Para baixar é preciso estar habilitado no Cadastro Nacional de Adoção e depois conhecer crianças e adolescentes através de fotos e vídeos. Há também possibilidade de interação das crianças com as famílias.

Em Campo Grande, o primeiro a ser adotado por meio do app foi um adolescente de 17 anos que hoje mora no Rio Grande do Norte. Outra menina de 14 anos que atualmente está no Paraná, e um casal de irmãos de 16 e 14 anos que foram para o interior de São Paulo. Foi por intermédio do A.DOT que a família entrou em contato com a comarca da Capital.

Segundo a psicóloga do Nucleo de Adoção em Campo Grande, Naura Clivia Ortiz Bernardo, o aplicativo apresenta mais visibilidade não só para os adolescentes, mas permite à equipe conhecer as famílias que tenham perfil para adoção de adolescentes ou crianças com outras características que normalmente não se encontra no Sistema Nacional de Adoção.

A partir do momento em que é encaminhado o material para fazer parte do aplicativo, magistrados da infância e juventude de todo país tem acesso ao banco de dados do A.DOT.

É importante ressaltar que o app não é garantia de adoção, mas representa uma chance maior a crianças e as famílias. A plataforma ainda tem total segurança para veiculação do conteúdo e as informações disponibilizadas são criptografadas.

 

 

 

 

Fonte:CGN

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