Ontem (24), em uma fazenda, localizada à margem da rodovia MS-178, a 8 km da cidade, foi identificada a causa do problema. O arrendatário da propriedade realizou o preparo inadequado do solo para agricultura, plantio de soja e, com as chuvas, houve sedimentação da área plantada para uma represa, da qual escoava, atingindo as áreas protegidas de matas ciliares do córrego Piquitito, desaguando nele, seguindo para o rio Mimoso e, consequentemente, a água barrenta seguia para o rio Formoso.
Os policiais não perceberam quaisquer cuidados com a conservação do solo no local, a não ser poucas caixas de contenção, distante do que necessitava, conforme as determinações do Decreto Estadual nº 15.197 de 21 de março de 2019 determina e o infrator foi notificado a apresentar Projeto de Manejo e Conservação de Solo e Água, de acordo com a norma.
As atividades foram paralisadas e o arrendatário, residente em Bonito, foi autuado administrativamente e multado em R$ 124.230,00. Além da multa, que será julgada pelo órgão ambiental estadual (Imasul), os relatórios da PMA serão encaminhados ao Ministério Público e o infrator poderá responder pelo crime ambiental de degradação de área de preservação permanente e ainda deverá recuperar os danos ambientais causados.
Fonte: PMA