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Rumo à F1, Mick Schumacher revela por que usou o sobrenome da mãe em início de carreira

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Filho do heptacampeão da F1, Michael Schumacher, também fala do aprendizado nos dois últimos anos de Fórmula 2, campeonato que lidera em temporada 2020, e do caminho para a categoria principal

Perto de conquistar o título da F2 e uma vaga na Fórmula 1, Mick Schumacher tem atraído cada vez mais a atenção da mídia. Enquanto parte desse frenesi pode ser explicado pelos resultados do alemão na pista, outra parte é causada pelo sobrenome Schumacher, sinônimo de conquistas e recordes na F1 através do pai de Mick, o heptacampeão Michael Schumacher.

E foi para evitar toda essa atenção ainda mais cedo que Mick decidiu dar início à carreira de piloto usando o sobrenome de solteira da mãe Corinna, Betsch, segundo o próprio.

– Tentei me manter o mais anônimo possível em busca da maior liberdade possível para mim. Isso me deu a oportunidade de crescer sozinho e entender como era ser uma criança normal, um piloto jovem como os outros. Quando eu avancei para as categorias de fórmula, eu sabia que naturalmente chamaria mais atenção. E aí eu queria correr com o meu nome completo de qualquer forma. Tenho orgulho de carrega-lo no meu carro e no meu macacão – explica Mick.

Mick Betsch, filho de Michael Schumacher, compete no kart desde 2010, utilizando o sobrenome da mãe

Apesar de ter seu nome ligado à equipe Haas para uma vaga em 2021, ser o atual líder do campeonato da F2 e ainda ter a seu favor o marketing que vem junto com a marca “Schumacher”, Mick diz que está focado em ir bem na categoria de acesso, porque é isso que atrairá a atenção dos chefes de equipe na hora de escolher um piloto.

– O principal objetivo é a F1. E acho que é o mesmo para quem está na F2, mas as vagas na F1 são limitadas. Quem vai conseguir uma vaga, só os chefes sabem. Nós não falamos sobre e também não temos muita informação a respeito. O que importa agora é a F2, focar 100% em fazer o meu trabalho da forma correta. Se eu o fizer, aí vou chamar atenção dos caras “lá de cima” para mim – afirma.

A boa notícia para Mick é que ele sequer precisará se sagrar campeão da F2 para ir parar na F1 – caso ele seja o escolhido para uma das vagas na Haas. Isso porque a Ferrari vai decidir qual dos seus pilotos de sua academia – Mick Schumacher, Callum Ilott ou Robert Shwartzman – será convocado para entrar na Fórmula 1 em 2021 antes do final da temporada da Fórmula 2 no Bahrein (ou seja, antes de 5 e 6 de dezembro de 2020).

Fonte: UOL

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