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Chuva rápida deixa rastro de destruição em Dourados

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Dourados inicia a semana ainda sem saber ao certo as dimensões do estrago causado pela rápida chuva acompanhada de ventos na tarde de domingo (8). Quedas de árvores bloquearam ruas, provocaram interrupção no fornecimento de energia elétrica, danificaram carros e uma família residente no centro da cidade foi desalojada porque obra vizinha despencou sobre o telhado.

A sujeira nas ruas se mistura com a de duas semanas atrás, quando a prefeita Délia Razuk (sem partido) decretou situação de emergência por causa da tempestade de 26 de outubro, ocasião em que choveu 24 milímetros durante 1 hora e 28 minutos e foram registradas rajadas de 46 quilômetros por hora às 7:25 h, classificadas como muito fortes.

Coordenador da Defesa Civil no município, Ademir Martins informou na manhã desta segunda-feira (9) que apesar dos estragos não houve feridos.

“O que gente atendeu foram dois prédios afetados. Teve uma família desalojada na região central, porque uma construção na esquina caiu sobre a residência, afetou o telhado. Foram para casa de parentes. Só danos materiais. E escola de idiomas também foi atingida. Na Rua Monte Alegre com a Albino Torraca”, detalhou.

Segundo ele, mais de 20 árvores caíram na cidade, a maioria na via pública. Por isso, Defesa Civil, Semsur (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos) e 2º GBM (Grupamento de Bombeiros Militar) concentram esforços na desobstrução das ruas bloqueadas.

Embora o Guia Clima da Embrapa Agropecuária Oeste tenha apurado apenas 0.5 milímetro de chuva na tarde de ontem, sem registro de ventos fortes, Ademir afirmou que choveu 9 milímetros e rajadas de vento localizadas atingiram velocidade estimada de 60 quilômetros por hora.

Procurado nesta manhã, o secretário municipal de Serviços Urbanos, Fabiano Costa, não atendeu as ligações da reportagem. Em recente entrevista à TV Dourados News, ele declarou que a limpeza pública do município tem sido feita por equipe própria, já que o contrato de mais de R$ 100 milhões para terceirização do serviço acabou e nova licitação foi barrada pelo TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) por indícios de irregularidades.

Conforme o edital do processo licitatório, essa nova contratação era justificada justamente “diante da escassez de recursos humanos na Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, habilitados a realizar de forma adequada os referidos serviços e da ausência de equipamentos necessários para tanto”.

Fonte: DN

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