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Sequestro de ex-vice presidente do Paraguai completa 60 dias e família cobra governo

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Após 60 dias, o sequestro do ex-vice presidente do Paraguai Oscar Denis ainda  segue sem solução e continua gerando prejuízos para a imagem política do presidente Mario Abdo. Neste sábado (7), as filhas do político paraguaio reuniram novamente a imprensa para exigir a libertação do pai.

O ex-vice presidente foi levado de sua propriedade no dia 09 de setembro por membros do grupo guerrilheiro EPP (Exercito do Povo Paraguai), juntamente com o capataz, que foi libertado alguns dias depois. O sequestro aconteceu na fronteira entre Bela Vista do Norte, no Paraguai e Bela Vista, em Mato Grosso do Sul.

Em entrevista coletiva, as filhas de Oscar Denis, reiteraram o pedido de notícias sobre o paradeiro de seu pai. Elas afirmaram que até agora o governo não obteve nenhum resultado em termos de investigações e ações para libertar o sequestrado. “Isso tem que mudar e não pode continuar assim”, disse Beatriz Denis.

Ele disse que os agentes do Codi (Comando de Defesa Interna) ainda estão restritoss ao âmbito da fazenda, desenvolvendo estratégias e ações de investigação sobre o resgate de seu pai. Segundo as filhas, o que existe concreto é que a polícia conseguiu prender algumas pessoas que vinha tentando extorquir a família.

Por outro lado, Beatriz comentou, segundo o ABC Color,  que as informações sobre uma operação de “resgate iminente” de seu pai eram apenas boatos. Ele ressaltou que, quando fez uma consulta a respeito, as autoridades explicaram que tal versão era apenas uma interpretação errônea da imprensa.

Nesse contexto, as filhas de Denis também incluíram em seu pedido informações sobre os outros dois homens que permanecem sequestrados pelo EPP. “Não dê as costas ao Edelio, não abandone o Félix, não ignore o Oscar. Pedi às autoridades que devolvessem os três, para que houvesse resultado ”, disse Beatriz Denis.

Elas também solicitaram às autoridades que renovassem seu compromisso com a liberdade no país e também pediram aos cidadãos que aderissem à campanha “Que os três voltem” para reivindicar conjuntamente os resultados e a libertação dos reféns.

 

Fonte:MM

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