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Professor da UFRJ é alvo da PF em operação contra tráfico de fósseis

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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (22) uma operação para desarticular uma rede de tráfico de fósseis raros encontrados na Chapada do Araripe, no Sul do Ceará. Os agentes cumprem 19 mandados de busca apreensão, sendo 17 no Ceará e dois no Rio de Janeiro. Um dos alvos é um professor e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Dois homens foram presos em flagrante com fósseis nos municípios cearenses de Santana do Cariri e Nova Olinda. A investigação aponta que eles são negociadores de fósseis e receptores de pagamentos do professor da UFRJ para coleta e guarda dos objetos arqueológicos.

No Rio, os policiais fazem buscas no Instituto de Geociências da UFRJ, no Fundão, na Zona Norte.

A investigação começou em 2017 e descobriu a atuação de uma rede de empresários, servidores públicos e atravessadores que negociam fósseis raros da região. Os fósseis são extraídos ilegalmente por trabalhadores de pedreiras em Nova Olinda e Santana do Cariri e são vendidos de forma criminosa.

Operação Santana Raptor da PF combate o tráfico de fósseis

Material encontrado na Operação Santana Raptor da PF, que combate o tráfico de fósseis

Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, usurpação de bem da União e crimes ambientais, previstos nas leis federais 12.850/13, 8.176/91 e 9.605/98, com penas de até 16 anos de prisão.

A operação foi batizada de Santana Raptor em referência ao gênero de dinossauro encontrado na região da Chapada do Araripe.Operação Santana Raptor da PF combate o tráfico de fósseis

Operação Santana Raptor da PF combate o tráfico de fósseis

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