Dois municípios de Mato Grosso do Sul apresentam grau extremo de riscos relacionados à pandemia de Covid-19 e receberam a bandeira preta pelo programa Prosseguir, conforme relatório situacional divulgado nesta sexta-feira (14), durante transmissão ao vivo do boletim epidemiológico, pelo titular da Segov (Secretaria de Estado de Governo), Eduardo Riedel.
Campo Grande, que estava na lista, deixou de ser apontado pelo Governo de MS como ‘alto risco’ para a doença. São Gabriel do Oeste e Sidrolândia foram incluídos na bandeira preta, que representa o grau extremo de riscos e que tem recomendações de medidas mais restritivas, como lockdown. Na segunda edição do mapa do Prosseguir, eram 3 municípios nesta condição: Campo Grande, Aquidauana e Miranda – todos deixaram a faixa para a bandeira vermelha.
Esta é a terceira edição do relatório situacional do Prosseguir, que divulga recomendações de restrição ou flexibilização quinzenais a cada um dos 79 municípios de MS, com base nos indicadores da Covid-19. Desta vez, 31 municípios melhoraram indicadores, enquanto 7 pioraram e 41 mantiveram-se na mesma bandeira.
No grau alto (bandeira vermelha), estão 21 municípios. São eles: Amambai, Anastácio, Anaurilândia, Angélica, Aquidauana, Campo Grande, Cassilândia, Coronel Sapucaia, Corumbá, Dois Irmãos, Iguatemi, Juti, Maracaju, Miranda, Nova Alvorada, Nova Andradina, Ponta Porã, Rio Verde, Sete Quedas, Sonora e Terenos.
No grau intermediário (bandeira laranja), estão 46 municípios: Água Clara, Alcinópolis, Aparecida do Taboado, Aral Moreira, Bandeirantes, Bataguassu, Bataiporã, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Brasilândia, Caarapó, Camapuã, Caracol, Chapadão do Sul, Corguinho, Costa Rica, Coxim, Deodápolis, Dourados, Eldorado, Fátima do Sul, Guia Lopes da Laguna, Inocência, Itaporã, Itaquiraí, Japorã, Jaraguari, Jardim, Jateí, Ladário, Mundo Novo, Naviraí, Nioaque, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, Paranhos, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Rio Negro, Rochedo, Tacuru, Taquarussu, Três Lagoas e Vicentina.
E no grau tolerável (bandeira amarela) estão apenas dez localidades: Antonio João, Douradina, Figueirão, Glória de Dourados, Ivinhema, Laguna Carapã, Novo Horizonte do Sul, Paranaíba, Santa Rita do Pardo e Selvíria.
Durante a live, Ridel destacou mais uma vez que o Prosseguir utiliza indicadores fornecidos pelos próprios municípios e apontou que as ações municipais são capazes de melhorar a classificação, que é divulgada a cada 15 dias.
“Aqui dou exemplo de Campo Grande, que melhorou a busca de contatos, a testagem. Os estoque de EPI (equipamentos de proteção individual) estão satisfatórios e condizentes com o preconizado. Esse monitoramento é feito diariamente para que a gente possa ter controle da situação e se preciso for prefeituras devem ficar atentas aos dez grupos de indicadores”, pontuou.
Já no aspecto econômico, os estabelecimentos também são divididos em categorias, considerando baixo, médio e alto riscos. Esta tabela foi desenvolvida com base em indicadores como o contato entre as pessoas, a possibilidade de ocasionar aglomeração e a rede de relacionamento entre as atividades. A tabela também considera se o estabelecimento é considerado essencial ou se é um serviço não autorizado.
É a partir daí que as referências em saúde e econômicas passam a se relacionar. Por exemplo: quando o risco em saúde de determinado município estiver amarelo, recomenda-se flexibilizar o funcionamento apenas para estabelecimentos essenciais, de baixo risco, de médio risco e de baixo risco – não autorizados permanecem fechados.
Já quando risco para coronavírus é considerado alto (vermelho), somente essenciais e de baixo risco podem funcionar e todos os demais permanecem fechados. Vale lembrar que no risco preto (extremo), apenas os essenciais podem permanecer de portas abertas.
Fonte:MM