O mês de agosto está começando neste sábado (01) com uma sinalização de dias melhores para o turismo no Brasil: a volta das companhias aéreas estrangeiras. Ainda estamos sob o impacto da pandemia do coronavírus (Covid-19), mas a iniciativa da volta dos voos internacionais é importante até como fator psicológico para o setor turístico, por apontar para o caminho da retomada das atividades.
Com operações suspensas desde o início da pandemia, já agora em agosto seis companhias aéreas internacionais retomam seus voos no Brasil: American Airlines, British Airways, Copa Airlines, Delta, Emirates e United. No mês de setembro será a vez da Aerolineas Argentinas, Alitalia, Amaszonas, Cabo Verde Airlines, Iberia e Turkish retomarem suas atividades em aeroportos brasileiros.
Seis aéreas estrangeiras não deixaram de operar no Brasil por causa da pandemia. É o caso da Air France, que mantém desde julho oito voos semanais (cinco em São Paulo e três no Rio), da holandesa KLM (voos diários de São Paulo e quatro do Rio), da etíope Ethiopian Airways (dois voos semanais), a alemã Lufthansa, que anunciou aumento da frequência de três para cinco voos, a árabe Qatar (voos diários entre São Paulo e Doha), e a portuguesa TAP, que mantém três voos entre São Paulo e Lisboa.
Entre as aéreas brasileiras com voos internacionais, a Gol anunciou retorno às operações em setembro. Já a Latam Brasil retomou suas operações, a partir de São Paulo, para Frankfurt (Alemanha), Lisboa (Portugal), Londres (Reino Unido), Madri (Espanha), Miami (Estados Unidos) e Santiago (Chile), e a Azul opera do aeroporto de Viracopos, em Campinas/SP, para Fort Lauderdale/Estados Unidos (três vezes por semana) e para Lisboa (duas vezes por semana).
De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a demanda por viagens internacionais teve retração de 95,4% em junho, em relação a igual mês do ano passado. A oferta teve queda de 89,3% na comparação anual, com o aproveitamento dos aviões de 36,8%, diminuição de 49 pontos percentuais. Ao todo, 66.348 passageiros foram transportados, uma redução de 96,5%.
Já a demanda por voos domésticos registrou queda de 85%. Foi o terceiro pior resultado mensal desde 2000. As maiores retrações foram verificadas em abril (93,1%) e maio (91,0%), respectivamente, devido ao impacto da pandemia do novo coronavírus.
Fonte:CGN