Bonito anunciou no início do mês de julho o retorno de suas atividades, após mais de dois meses fechada para os turistas. A decisão vem pautada sobre sete protocolos de biossegurança criados especialmente para o município, que tem no ecoturismo local a principal fonte de renda.
Muitos profissionais ligados ao turismo foram diretamente afetados pela pandemia, que com a pausa das atividades enfrentaram diversos desafios para continuar mantendo em dia suas despesas e necessidades básicas enquanto as atividades se encontravam suspensas. Acontece que o ecoturismo em Bonito é responsável por mais de 5 mil empregos diretos, sendo essa a atividade econômica responsável por mais da metade do PIB da cidade.
A capacitação de enfrentamento à covid-19 pela Cruz Vermelha Brasileira é um programa de Educação e Saúde que a filial vem desenvolvendo para aproximar as pessoas de informações importantes para a segurança de toda população em relação ao enfrentamento dessa pandemia mundial. No caso de Bonito essa capacitação vem em momento importante, onde acontece a retomada das atividades no município.
‘É um momento de extrema importância para o segmento turístico que passa por uma situação muito delicada. Isso vai direto ao encontro a nossa maior prerrogativa; a ajuda humanitária. Para nós é fundamental apoiarmos os guias e o trade turístico nesse momento devido a Pandemia. Não é somente uma capacitação, é também uma aproximação para podermos entender como podemos apoiar e ajudar ainda mais’, cita José Ramires, Coordenador de Programas Humanitários da Cruz Vermelha Brasileira Filial Mato Grosso do Sul.
O treinamento acontece com parceria do SESC Bonito e conta com a contribuição dos Irmãos Martins, que estão na região para conhecer as práticas adotadas pelo trade de turismo durante esse período de pandemia.
‘Os guias turísticos e todo o segmento já seguem um protocolo, nossa função será aprimorar alguns desses protocolos, e entrarmos com a capacitação para que sirva de ratificação dos protocolos já seguidos. É também uma maneira de avaliarmos se há alguma prática que necessita ser aprimorada para a prevenção do COVID-19 e a adequação aos melhores usos dos protocolos de biossegurança’, afirma Maykon Felipe Leal, coordenador de Educação em Saúde da CVBMS.
Fonte: https://www.acritica.net/