A Polícia Militar Ambiental encontrou um tatu-canastra atropelado na MS-223 na última sexta-feira (17) em Costa Rica. Policiais faziam fiscalização na rodovia quando encontraram o animal, que está na lista de espécies brasileiras em extinção.
O tatu pesava cerca de 35 kg e estava morto, com a carcaça estava deteriorada não poderá ser taxidermizado (empalhado). É comum a PMA pegar principalmente esses animais raros para taxidermizar e para utilizá-los em trabalhos de Educação Ambiental, na oficina denominada museu de fauna, que é uma das oficinas temáticas utilizadas nos trabalhos de Educação Ambiental executados pelo Projeto Florestinha e pela PMA em todo o Estado.
O tatu-canastra é o maior e mais raro dos tatus vivos. Pode medir mais de 1 metro de comprimento, com mais de 50 cm de cauda e pesar até 60 kg. As patas enormes possuem unhas possantes, sobretudo as anteriores, cuja unha central mede 20 cm de comprimento. Faz grandes buracos para se alojar. Revolvendo o solo, consegue alimento entre insetos, larvas, vermes, aranhas e cobras.
O tatu-canastra habita os campos e cerrados de todo o Planalto Central do Brasil e Floresta Amazônica. Animais de hábitos noturnos são encontrados na vizinhança de riachos e lagoas, tendo a fêmea de 1 a 2 filhotes por parição. Por causa de sua carne saborosa e armadura resistente, hoje é raríssimo nas diversas regiões brasileiras onde ocorria.
PMA