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Dia mais longo do ano será neste sábado; entenda o motivo

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Neste sábado (21) ocorre o solstício de verão no Hemisfério Sul, evento que marca o dia mais longo do ano e o início oficial da estação mais quente. O verão teve início às 7h21 (horário de MS) e segue até as 5h02 do dia 20 de março de 2025, quando iniciará o outono.

O solstício de verão ocorre quando o Sol atinge o ponto mais alto no céu em relação à Terra, resultando em uma maior incidência de radiação solar sobre o Hemisfério Sul. Esse é o motivo pelo qual os dias são mais longos e as noites mais curtas durante essa época do ano.

A Climatempo explica que, em regiões como o Sudeste, Sul e partes do Centro-Oeste do Brasil, o Sol nasce mais cedo e se põe mais tarde, permitindo que as temperaturas se elevem com mais intensidade.

“Quem mora no Sudeste, no Sul e nas áreas mais ao sul do Centro-Oeste no Brasil, percebe que o Sol está nascendo mais cedo e se pondo mais tarde. Os dias são mais longos. São mais horas de Sol para esquentar o ar e manter as temperaturas elevadas”, informa a Climatempo.

Esse fenômeno é resultado da inclinação do eixo terrestre. Em dezembro, o Hemisfério Sul se inclina em direção ao Sol, favorecendo a entrada de radiação solar. Por outro lado, o Hemisfério Norte vivencia o solstício de inverno, com dias mais curtos e noites mais longas. A situação se inverte em junho, quando o Hemisfério Norte recebe mais luz solar e o Hemisfério Sul tem noites prolongadas.

Além de marcar o início do verão, o solstício é um lembrete da influência dos movimentos astronômicos no cotidiano terrestre. Enquanto o solstício define o início do verão e inverno, os equinócios, que ocorrem em março e setembro, são momentos em que o dia e a noite possuem duração quase igual em todo o planeta. Neste período, no Brasil, os dias são mais curtos e as noites mais longas.

Tendências para a nova estação – O verão de 2024/2025 promete condições diferentes do ano anterior. A expectativa é de que o verão seja marcado por chuvas mais frequentes em todo o país, com acumulados superiores a 400 mm, conforme informações do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

“Esse período é caracterizado pela elevação das temperaturas em todo o Brasil, resultado da posição relativa da Terra em relação ao Sol, que se encontra mais ao sul. Isso torna os dias mais longos que as noites e provoca rápidas mudanças nas condições climáticas”, explica o instituto.

O Inmet destaca que esse cenário favorece “chuvas intensas, queda de granizo, ventos moderados a fortes e descargas elétricas”. O calor e a sensação de abafamento devem predominar em grande parte do país, embora de forma menos intensa do que no ano anterior, quando o fenômeno El Niño ainda estava ativo.

Há indícios de que o verão possa ser influenciado pelo retorno do fenômeno La Niña. As projeções mais recentes da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) indicam 59% de chance de que La Niña se forme até janeiro de 2025, com transição rápida para neutralidade, possivelmente entre março e maio do próximo ano.

Tradicionalmente, durante La Niña, há redução das chuvas no Sul e aumento nas regiões Norte e Nordeste. No Sudeste e Centro-Oeste, há possibilidade de períodos mais frios e chuvosos. No entanto, essa La Niña deve ter curta duração e intensidade fraca, em contraste com o último episódio, ocorrido entre setembro de 2020 e março de 2023.

 

Fonte:Campo Grande News

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