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Com Lula internado, Alckmin assume comando da reunião do Conselhão nesta quinta-feira

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Devido à internação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um hospital particular em São Paulo, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin vai presidir nesta quinta-feira (12) a quarta reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, chamado de Conselhão.

O encontro será conduzido pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. De acordo com o governo, serão assinados decretos e acordos de cooperação de propostas estabelecidas no contexto da atuação do Conselhão. A agenda prevê, ainda, uma série de painéis e mesas temáticas.

O órgão vai anunciar também pontos da missão 5 do Nova Indústria Brasil. O programa tem o objetivo de impulsionar o desenvolvimento nacional até 2033. A missão 5 da iniciativa aborda projetos industriais de bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas.

É a quarta vez que o grupo se reúne de forma ampla. O Conselhão foi retomado em maio de 2023. O grupo conta com 246 integrantes e é responsável por assessorar o chefe do Executivo na formulação de políticas e diretrizes destinadas ao desenvolvimento econômico social sustentável.

Cirurgia de Lula

Alckmin assume o comando do grupo em substituição a Lula, que está internado após uma cirurgia de emergência. O petista sentiu dor de cabeça e indisposição na última segunda-feira (9). Na sequência, deu entrada em um hospital privado em Brasília e foi transferido para São Paulo. Na capital paulista, passou por uma cirurgia de emergência para drenagem de um hematoma. O procedimento ocorreu sem intercorrências e Lula se recupera bem.

Nesta quinta, o presidente será submetido a um novo procedimento na cabeça. A intervenção, que deve durar cerca de uma hora, é pouco invasiva e complementa a cirurgia feita na terça (10). A operação está marcada para as 7h, e não será necessária transferência para o centro cirúrgico — o procedimento será feito em uma sala de cateterismo. Apesar de a cirurgia ser simples, Lula terá de ser sedado.

Esse segundo procedimento será feito para evitar novas hemorragias no futuro, segundo a equipe médica que acompanha Lula.

De acordo com os médicos, o sangramento que o presidente teve nesta semana é consequência da queda sofrida no banheiro, no Palácio da Alvorada, em 19 de outubro. Devido ao acidente, ele sofreu um corte na parte de trás da cabeça e precisou levar cinco pontos.

Fonte: R7

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