O IHP (Instituto Homem Pantaneiro) e Brigada Pantanal divulgaram, nesta segunda-feira (9), que iniciam as avaliações de áreas atingidas por incêndios em 2024. O número de focos ativos reduziram desde novembro.
Agora, as equipes focam no planejamento das etapas de recuperação. Segundo o instituto, o campo ainda apresenta risco de escassez hídrica, o que pode refletir no tempo de recuperação da região.
“Neste período pós-fogo, concentramos nossos esforços na manutenção do viveiro de mudas, que será essencial para restaurar áreas degradadas”, descreve.
Em outubro, o fogo atingiu uma área em recuperação que estava sendo tratada pelo IHP, destruindo mais de 25 mil mudas plantadas nos últimos dois anos.
Sazonalidade
Apesar da preocupação relevante, recentemente o IHP divulgou um cenário de esperança. Imagens comparam a retomada do espaço verde na Serra do Amolar. A sazonalidade do Pantanal revela a renovação e resiliência do bioma.
Na primeira imagem, a paisagem estava devastada pelo fogo, seca, com mais de 25 mil mudas destruídas. Na segunda, com a chegada das chuvas, as vazantes de água começavam a expandir.
Redução de incêndios
O número de focos de incêndio registrados em Mato Grosso do Sul caiu bruscamente em novembro, reflexo do aumento de chuvas e umidade relativa do ar no mês. No penúltimo mês do ano, foram registrados 60 focos de queimadas no Estado, o menor número de 2024.
Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostram que, em outubro, foram registrados 894 focos de queimadas e o mês mais crítico até agora foi agosto, com 4.648 focos de queimadas em Mato Grosso do Sul. Números bem superiores aos 60 de novembro.
Com isso, Mato Grosso do Sul tem o ano com mais focos de incêndio dos últimos 22 anos. São 12.986 focos de queimadas registrados até novembro. Montante que só perde para 2002, quando foram registrados 14.543.
Fonte:MidiaMax