De acordo com as informações divulgadas pela Reuters, o atraso na semeadura da soja –já visto como o maior dos últimos dez anos– tem cada vez mais chance de afetar o potencial dos cultivos de milho e algodão na segunda safra.
Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que no maior Estado produtor do país o plantio da oleaginosa alcançou 3,02% da área até o dia 9 de outubro. O percentual é inferior aos 18,78% registrados em 2019/20 e está igualmente abaixo da média histórica para o período, de 16,6%. Em paralelo, produtores de Mato Grosso avançam para patamares nunca antes vistos na comercialização da soja. Segundo o Imea, 60% da produção esperada para 2020/21 já foi negociada, assim como 6,21% do grão de 2021/22, que será plantado somente em setembro do ano que vem.
Já no Paraná, o plantio atingiu 16% das áreas e está no patamar mais atrasado em pelo menos cinco anos. No mesmo período da safra passada, este percentual era de 22%, mas em 2018, por exemplo, 47% da área de soja já estava semeada, mostram dados do Departamento de Economia Rural (Deral).
Fonte: Agrolink