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Conheça outras belezas naturais além de Pantanal e Bonito

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Quando se fala em turismo por Mato Grosso do Sul, dois roteiros estão na ponta da língua tanto de alguns sul-mato-grossenses quanto de pessoas de fora: são as regiões de Bonito e Pantanal. Um é famoso pelas águas cristalinas e cachoeiras de encher os olhos, outro pelo bioma encantador e a possibilidade de ver animais silvestres durante passeios, além de contemplar uma natureza rica e tão importante para o mundo.

Mas sabia que Mato Grosso do Sul não é só Bonito e Pantanal? Claro, sempre incentivaremos você a conhecer essas duas regiões, pois são experiências que a gente guarda para vida toda. Mas quem vive por aqui e já conhece esses dois roteiros famosos pelo mundo, também pode conhecer outros lugares pelo Estado que têm belezas exuberantes, alguns com cachoeiras belíssimas outros com história e pintura rupestre para fazer qualquer aventureiro voltar ao passado e retornar para casa com boas histórias para contar.

Selecionamos alguns desses lugares para você saber onde fica e talvez programar uma agenda diferente para o fim de semana ou até encarar aquele famoso bate e volta. Sabia que tem até praia de água doce nesse Estado?

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Itaquiraí – Praia da Amizade às margens do Rio Paraná

A 405 quilômetros de Campo Grande existe a Praia da Amizade, às margens do Rio Paraná, em Itaquiraí. O lugar tem estrutura para receber bem os turistas ou visitantes. Fica próxima ao Porto Santo Antônio, numa área de 8,5421 hectares, com bosque, área de camping e capacidade para aproximadamente 400 barracas, além de 102 churrasqueiras de concreto, duchas, banheiros e sanitários, o local é uma chance para quem sente saudade da praia, mas não anda com tempo de ir até a primeira água salgada fica a mais de mil quilômetros daqui. O lugar em Mato Grosso do Sul ainda reserva espaço para caminhada, gruta e uma cachoeirinha. O lugar fica a 20 quilômetros de Itaquiraí e a entrada é gratuita.

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Costa Rica – Água Santa onde ninguém afunda

Já em Costa Rica, que fica a 330 quilômetros de Campo Grande, não faltam atrativos para quem ama natureza. Por lá, tem o famoso Parque Nacional das Emas, uma das principais atrações turísticas com trilhas e cachoeiras.

Mas um dos atrativos que no último ano ganhou destaque no município é o local onde tem água que ninguém afunda. Aquele fenômeno famoso nas águas do Jalapão, localizadas no estado do Tocantins e nos famosos fervedouros cristalinos, onde quem entra não consegue afundar. O que acontece por lá e em Costa Rica é um fenômeno chamado ressurgência – como é conhecido.

Em Costa Rica, o turista é guiado para um banho diferente na Água Santa, dentro de uma propriedade privada, a poucos quilômetros do centro da cidade. Por lá, com uma coloração mais escura que a do Jalapão por causa dos tons da nossa areia, a ressurgência faz com que simplesmente seja impossível afundar na água, independente do peso e da pressão que o visitante exerça na água.

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Rio Verde de Mato Grosso – Cachoeiras do Balneário Sete Quedas

Com água cristalina, Rio Verde é outro paraíso para quem ama cachoeiras. No local, boa parte das estruturas para passeio é particular. Balneários e fazendas com cachoeiras de água cristalina tem estrutura para quem deseja passar dias no município ou só aproveitar o day use. O mais famoso deles é o Balneário Sete Quedas, que como próprio nome diz, tem sete quedas de cachoeiras. O local é amplo, tem mirante, espaço para fazer aquele churrasco e também hospedagem. Todos os anos, especialmente no Carnaval e feriados, o local vira point “lotado”.

Pertinho dali, tem também o Rancho da Princesa, que já mostramos no Lado B e tem um rio particular para quem deseja se hospedar. A água de Rio Verde é cristalina e menos gelada. As pedras lisas garantem um passeio por dentro do rio e até mesmo um banho de sol o dia todo. Nesse rancho, a beira do rio tem iluminação instalada até para que os turistas corajosos encarem um banho noturno.

Outro point é o Sítio Passarim, que se destaca não só pelas cachoeiras, mas pela arquitetura sustentável em boa parte da propriedade. Ali, cuidado com a natureza é uma regra e o lugar também ganhou fama pela produção de uma arquitetura ecológica, com menos descarte de resíduos e o compartilhamento dessas experiências com os visitantes.

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São Gabriel do Oeste – Uma das cachoeiras da Fazenda Água Viva

Tem a Fazenda Água Viva, um pouco mais perto da Capital, a 140 quilômetros de Campo Grande, com belezas naturais, que vão além dos campos da agricultura e pecuária. A cidade, que possui cachoeiras, grutas, lagoas e rios, tudo em meio a muito verde, encanta turistas e mostra que Mato Grosso do Sul vai além de Bonito e Pantanal, regiões mais procuradas pelos visitantes do Estado.

Nessa fazenda mencionada, é possível curtir uma sequência de quatro cachoeiras, três grutas, um sumidouro – espaço em que o rio some dentro das pedras, e cascatas.

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Jaraguari – Trilha com percurso dentro da água

O local tem diferentes propriedades particulares que permitem a presença de empresas de turismo regional. Mas na maior parte, é necessária autorização. Alguns grupos, por exemplo, realizam aventuras no município a 44 quilômetros da Capital.

Uma das sugestões é a Trilha do Sapo, que garante passeio refrescante com quatro cachoeiras pelo caminho e um percurso quase todo feito dentro d’água. O Rio Jatobá, por onde é feito o percurso, é a divisa entre sítios e fazendas da região.

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Corguinho – A terra do nosso conterrâneo ET Bilu

Zigurats, a famosa terra do ET Bilu, também sugestão pra lá de atrativa, você acreditando ou não em extraterrestres. A entrada na comunidade é gratuita, mas é possível encontrar pacotes com guia turístico com preços que variam. Para chegar até Zigurats, é necessário encarar cerca de 1h30 minutos pela MS-080, antes do asfalto se transformar em estrada de terra. Depois, dependendo do veículo, são mais 40 minutos de vegetação do Cerrado, subidas e descidas do caminho íngreme cercado por morros.

A cidade com cara futurista tem casas redondas cobertas por mantas térmicas que refletem a luz da lua e até uma pirâmide, que atraem a atenção de curiosos, desde fascinados por ufologia até quem curte só a natureza. A paisagem sem sobra de dúvidas, vale muito a pena conhecer e rende fotografias incríveis. Há hospedagens, inclusive, no Airbnb para quem deseja passar uma noite por lá.

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Rio Negro – Cachoeira do Rio do Peixe com quase 70 metros de altura

Aproximadamente 130 quilômetros de Campo Grande, você se depara com a beleza do Rio do Peixe, com uma cachoeira de quase 70 metros de altura. O lugar também é perfeito para um bate e volta e tornou-se cenário para fotos de casamentos, acampamentos e refresco. A cachoeira surge dentro de uma fazenda, que é aberta aos visitantes.

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Aparecida do Taboado –  Praia de água doce

Mais um destino para quem busca praia de água doce, Aparecida do Taboado tem oito quilômetros de praia com areia branca. O lago formado pelas águas do Rio Paraná é resultado da área represada para suprir a usina hidrelétrica de Ilha Solteira. O município possui mais de 400 ranchos ao longo da orla do Rio Paraná, que costumam ser bastante procurados durante os feriados prolongados, conforme a administração municipal. Para atender os visitantes, o local também possui pousadas e restaurantes.

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Três lagoas – Balneário Municipal de Três Lagoas

Uma das sugestões é o Balneário Municipal de Três Lagoas, o  local conta com cerca de 40 quiosques espalhados na orla que dá acesso ao Rio Sucuriú. A região conta com vários ranchos que dão acesso também às praias de água doce do Rio Paraná. No verão, somente o balneário chega a receber 2,5 mil pessoas toda semana.

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Ponta Porã – Parque Nacional Cerro Corá

No lado paraguaio, Pedro Juan Caballero tem o turismo histórico e de aventura e entre os grandes atrativos, estão belezas naturais do Parque Nacional Cerro Corá, a 35 km de Ponta Porã. Criado em 1976, o parque não é só uma reserva natural, é também uma referencia cultural histórica por ter sido palco da última batalha da Guerra do Paraguai em 1º de março de 1870, além das suas cavernas com pinturas rupestres pré-colombianas.

Com 5.538 hectares, Parque Nacional Cerro Corá oferece ao turista a possibilidade de contemplar 120 tipos diferentes de aves e mamíferos, além de trilhas por lugares históricos, como o túmulo do Marechal Solano Lopes, o presidente do país na época da guerra, e considerado um herói paraguaio. Vale a pena conhecer a Casa do Museu da Historia da Fronteira, na Rua Mariscal Lopez esquina com Jose de Jesus Martinez e a poucos metros da Avenida Internacional. Lá você terá a oportunidade de ver objetos, livros, fotografias e documentos relacionados a historia de Pedro Juan Caballero, a relação com Ponta Porã e sobre a guerra.

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Alcinópolis – Templo dos Pilares

Um dos principais destinos é o Templo dos Pilares, que garante visita ao passado por meio do turismo arqueológico e não dispensa natureza exuberante. O lugar foi tombado como patrimônio cultural brasileiro e tornou-se uma unidade de conservação em 2003.

Considerado um dos mais belos sítios arqueológicos de Mato Grosso do Sul, estudos apontam presença humana no local entre 7 e 10 mil anos atrás.

Por ser uma unidade de conservação municipal, protegida pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o atrativo tem acesso restrito e supervisionado para turistas. Mas vale muito a pena pelas informações contidas ali e está a menos de 4 horas de Campo Grande.

Fonte: CGN

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